domingo, 27 de novembro de 2011

Instante

(imagem: net)



O que um rosto desenha:


a vida que está entre
santo e senha;



o nó que os cabelos atam
quando se desatam;



um tremer de lábios que
surpreende os mais sábios;



um fulgor de olhos
em que a luz se suspende;



a voz que se ouve
quando o amor se rende.


Nuno Júdice

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

HUMOR NA GRANDE REDE




O que escrever em seu túmulo se você é....




ESPÍRITA
Volto já.


INTERNAUTA

AGRÔNOMO
Favor regar o solo com  Neguvon. Evita Vermes.


ALCOÓLATRA
Enfim, sóbrio.

ARQUEÓLOGO
Enfim, fóssil.

ASSISTENTE SOCIAL
Alguém aí, me ajude!

BROTHER
Fui.

CARTUNISTA
Partiu sem deixar traços.

DELEGADO
Tá olhando o quê? Circulando, circulando...

ECOLOGISTA
Entrei em extinção.

                                      
ENÓLOGO
Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.

FUNCIONÁRIO PÚBLICO
É no túmulo ao lado.

GARANHÃO
Rígido, como sempre.


                                          GAY
Virei purpurina.

                                        
HERÓI
Corri para o lado errado.

HIPOCONDRÍACO
Eu não disse que estava doente?!?!


HUMORISTA
Isto não tem a menor graça.

JANGADEIRO DIABÉTICO
Foi doce morrer no mar.

JUDEU
O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?


PESSIMISTA
Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.


PSICANALISTA
A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.

SANITARISTA
Sujou!!!


SEX SYMBOL
Agora, só a terra vai comer.

VICIADO
Enfim, pó!


PROFESSOR
ATÉ QUE ENFIM, ESTOU APOSENTADO!!! KKKKKKK

ADVOGADO
     Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cenas de Cinema - Harold Lloyd







Harold Lloyd (BurchardNebraska20 de abril de 1893 - Beverly HillsCalifórnia8 de março de 1971), foi um ator de cinema norte-americano. Criou um tipo cômico de grande sucesso na era do cinema mudo americano. Fez 206 filmes durante a sua carreira, a grande maioria na era do cinema mudo, sendo considerado, junto com Charles Chaplin e Buster Keaton, um dos maiores comediantes da época. Até o final dos anos 30 fez filmes com menos freqüência e no final dos anos 40 protagonizou seu último filme e se aposentou, mas no começo dos anos 60 dirigiu sem créditos um filme que era uma compilação de cenas de seus antigos filmes.
No início de sua carreira, Harold Lloyd poderia se considerado só mais uma imitação de Chaplin, mas com roupas apertadas. Com o tempo, acabou trocando o bigodinho por um chapéu de palha e um óculos tartaruga, com certa elegância; "pouco inteligente mas afortunado" poderia ser o lema do personagem. Representava o americano médio confrontado pela freneticidade da urbanização: arranha-céus, negócios, médicos charlatões. Em Safety Last, "o garoto" (como é chamado no filme) que, pelo desenrolar da trama, começa a escalar um edifício pelo lado de fora e não tem como descer, nem consegue penetrar por uma janela - precisa continuar a subir e, numa dessas, para não cair, agarra-se ao ponteiro de minutos do relógio na torre do prédio. Uma personalidade baseada na ausência de personalidade.
(fonte: Wikipédia)






quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lua calma






IMENSA NOITE DE PAIXÃO.
USAMOS E ABUSAMOS
DO DIREITO DE  AMAR.
INTENSA NOITE DE TESÃO.
USAMOS E ABUSAMOS
DO DIREITO DE  ACARICIAR,
O CLÍMAX FOI TOTAL
NUM FUROR SELVAGEM...ANIMAL.
O AMOR FLUIU PLENO.
HAVIA, NA NOITE SERENA,
UMA LUA CALMA
A NOS CONTEMPLAR.

CARLOS  ROSA




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PENSAMENTOS MODERNOS



PENSAMENTOS  DE ABRAHAM MASLOW



*O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou.

*O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma

*Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego.


*Podemos escolher recuar em direção à segurança ou avançar em direção ao crescimento. A opção pelo crescimento tem que ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser superado a cada momento.






Abraham Maslow (1 de Abril de 1908, Nova Iorque — 8 de Junho de 1970, Califórnia) foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta hierarquia de necessidades de Maslow. Trabalhou no MIT, fundando o centro de pesquisa National Laboratories for Group Dynamics.
A pesquisa mais famosa foi realizada em 1946, em Connecticut, numa área de conflitos entre as comunidades negra e judaica. Aqui, ele concluiu que reunir grupos de pessoas era uma das melhores formas de expor as áreas de conflito. Estes grupos, denominados T-groups (o «T» significa training, ou seja, formação), tinham como teoria subjacente o fato de os padrões comportamentais terem que ser «descongelados» antes de serem alterados e depois «congelados» novamente — os T-groups eram uma forma de fazer com que isto acontecesse.

Maslow trouxe, para a psicologia que havia fundado, estudos sobre a pirâmide de necessidades humanas. Para ele, as necessidades fisiológicas precisam ser saciadas para que se precise saciar as necessidades de segurança. Estas, se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, que se saciadas, abrem espaço para as necessidades de auto-estima. Se uma destas necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de acordo, abre-se espaço para a auto-realização, que é um aspecto de felicidade do indivíduo.

Maslow estava insatisfeito com sua própria teoria, dizendo que faltava-lhe o fato de o homem ser um ser espiritualizado. Para ele, era importante a espiritualidade e as características da consciência alterada, teoria de Stanislav Grof. Criou então, com ajuda de outros psicólogos, uma teoria que era abrangente nesse aspecto. Incorporou ideias de Carl G. Jung, que era um estudioso dos aspectos transcendentais da consciência, na Psicologia transpessoal. Esta fala de vários níveis de consciência, que vão do mais obscuro, (a sombra), até o mais alto grau de consciência, o transpessoal. Por ter seu foco na consciência e seus aspectos, foi também chamada de psicologia da consciência. Seu estudo é recente e traz características que necessitam de um aprofundamento maior.

(fonte: wikipedia, netpesquisa, google.com)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Uma Arte


A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça (escreve) muito sério.
(Elizabeth Bishop; tradução de Paulo Henriques Brito)

  Um dia ameno de outono, um dia de frescor, sinal de paz, um dia para comemorar a vida, um dia para levantar as mãos para o céu, um dia par...