Eternidade
Ele reviu-se:
não era mais
nem corpo
nem sombra
nem escombros.
Como foi isso?
Tudo irreal:
um barco
sem mar
a boiar.
Ele sentiu-se:
recomeçava.
Vivera
Morrendo
Numa estrela.
Ele despiu-se
de quê?
De tudo
que amara.
Surdo-mudo
cegara
Agora vê.
Jorge de Lima
As vezes, a gente só enxerga...não vê... e quando a visão clareia, a luz do entendimento se faz... muito lindo esse poema da tarde ...Encerro minha noite com ele...
ResponderExcluirVerdade amiga Sonia Pallone, forte abraço.
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