segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013


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UM NOVO ANO.
UM ANO EM  QUE RENOVAREMOS AS ESPERANÇAS
DE  CONSTRUIRMOS UM MUNDO MELHOR,
MAIS FRATERNO, MAIS JUSTO E MAIS FELIZ.
ONDE TENHAMOS MENOS INJUSTIÇAS,
MENOS MISÉRIAS E MENOS VIOLÊNCIA.
ONDE REINE A PAZ, A  HARMONIA.
E A FELICIDADE ESTEJA ESTAMPADA
NOS ROSTOS DE TODOS OS HOMENS E MULHERES DESTE PLANETA.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012



Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.
Eclesiástes
HÁ UM TEMPO DE HARMONIA.
HÁ UM TEMPO DE REFLEXÃO.
HÁ UM TEMPO DE AMOR E PAZ.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Roubam até a nossa literatura...

Roubam até a nossa literatura...agora quem vai ficar famoso é o Pi e não o Max. Lamentável!

PI ou MAX? Plágio de romance brasileiro!

Max e os Felinos - Moacyr Scliar

O alemão Max, um garoto sensível, cresceu sob a severidade de seu pai que sempre lhe incutiu medos e inseguranças. Envolve-se, mais tarde com Frida, esposa de um militar Nazista, o que faz que tenha que abandonar o país. Em meio a viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio, a dividir o pequeno espaço de um barco com um imenso Jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou. 
O livro tornou-se conhecido após o autor, Moacyr Scliar, comentar em um jornal que o Best Seller A vida de Pi seria parcialmente um plágio de seu livro Max e os Felinos. 

Moacyr Scliar conquistou, pela qualidade de seu trabalho, um lugar de destaque na moderna literatura brasileira. Ficcionista de amplos recursos, autor consagrado, seus livros têm sido traduzidos para vários idiomas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pensar em Deus



Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...

Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos! ...


Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SEMPRE ADÉLIA








                                                        Tão bom aqui
Me escondo no porão
para melhor aproveitar o dia
e seu plantel de cigarras.
Entrei aqui para rezar,
agradecer a Deus este conforto gigante.
Meu corpo velho descansa regalado,
tenho sono e posso dormir,
Tendo comido e bebido sem pagar.
O dia lá fora é quente,
a água na bilha é fresca,
acredito que sugestionamos elétrons.
Eu só quero saber do microcosmo,
O de tanta realidade que nem há.
Na partícula visível de poeira
Em onda invisível dança a luz.
Ao cheiro de café minhas narinas vibram,
Alguém vai me chamar.
Responderei amorosa,
Refeita de sono bom.
Fora que alguém me ama,
Eu nada sei de mim.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos mestres com carinho


Aos mestres com carinho

Aos meus mestres,
com carinho agradeço
terem me ensinado a ensinar.
Aos meus mestres agradeço:
Pelo sacrifício diário,
pela dedicação exclusiva,
pela paciência  infinita,
pela presença marcante,
pela  pesquisa constante,
pela busca do saber.
Aos mestres, com carinho
agradeço.
CARLOS AUGUSTO ROSA
“Sabe…eu sou aquela criança que senta num cantinho qualquer da aula, de roupinhas velhas, rostinho feio, cabelos sem brilho e quase não fala.
Sabe…eu sou aquela criança que nunca traz uma merenda gostosa pra poder lhe dar um pedacinho, aquela criança que não lhe dá os desenhos bonitos porque só tem lápis preto para colorir.
Sabe..eu sou aquela criança que nunca ganhou um colinho do papai, que nunca ganhou ovinhos de Páscoa, a não ser os que a senhora me dá.
Sabe…eu sou aquela criança que muitas vezes traz o tema mal feito, porque a mesa lá de casa é um caixote de madeira, que sacoleja todo quando a gente escreve, aquela criança que a senhora nem nota, que nunca chega perto porque não tem cheirinho de perfume.
Sou aquela criança que a senhora reclama sempre que não é como as outras, aquela que lhe traz com carinho uma florzinha murcha, que a senhora finge gostar, mas que acaba esquecendo sobre a mesa.
Sou, enfim, professora, aquela criança que gostaria de ser como as outras, mas não é, que gostaria de receber um sorriso, mas não recebe, que gostaria de receber um “parabéns”, que gostaria de lhe dar flores bem lindas para que a senhora se orgulhasse de mim.
Mas, assim mesmo eu lhe peço, aceite-me como sou, gosta de mim como a senhora gosta dos outros, preste atenção em mim, não me vire as costas, acredite em mim. Porque eu queria ser importante para a senhora. Porque eu sou aquela criança feinha e sem graça, que senta num cantinho qualquer da sala e que, se a senhora tiver um tempinho para prestar atenção em mim, verá em meus olhos sem brilho um brilho de esperança, na espera de uma chance para poder lhe dizer:
OLHE PRA MIM,PROFESSORA,PRECISO DE VOCÊ!”

C@UROSA

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Lua vazia







 lua
meio
 escondida
nas
 nuvens 
escuras.

pela 
 janela
entreaberta
te
vejo

 tua 
imagem
 me
 traz
uma
 penosa 
aflição.

me 
 dá
um 
 enorme
calafrio
medo
vazio
 tua
 imagem
fria
lua tardia!


CARLOS ROSA

sábado, 6 de outubro de 2012

O POETA DO PANTANAL
























O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.


Manoel de Barros




terça-feira, 2 de outubro de 2012

o corpo


O CORPO

FLUTUA , VENCE A GRAVIDADE.
O CORPO
CORRE, DESAFIA O TEMPO.
O CORPO
SALTA , BUSCA A DISTÂNCIA INFINITA
O CORPO
CANTA,  O SOM LÍRICO.
O CORPO
BAILA, O MOVIMENTO MÁGICO
C@UROSA

domingo, 30 de setembro de 2012

REINVENÇÃO



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Teu Riso





Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Pablo Neruda

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Árvore verde


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VIA LÁCTEA


imagesva


“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso”! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora! “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.

Olavo Bilacob
b34

pensamento moderno

O amor é quando a gente mora um no outro.

Mario Quintana

C@UROSAimagesros

  Um dia ameno de outono, um dia de frescor, sinal de paz, um dia para comemorar a vida, um dia para levantar as mãos para o céu, um dia par...