A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Cecilia Meireles
Meu amigo, não conhecia esse poema da Cecília Meireles, mas é lindo. Linda a sua homenagem. Beijos com carinho
ResponderExcluirA Cecilia nos encanta muito.
ExcluirLinda poesia e Cecília!!Bem escolhida!abração,linda semana!chica
ResponderExcluirMinha cara Chica a Cecilia é sempre bem vinda.
ExcluirPrezado Carlos,
ResponderExcluirLinda a poesia da Cecília que você resgatou. Aproveito para agradecer a presença constante lá no Arquitetura & Poesia.
Grande abraço,
Adh
Sempre gentil meu amigo Adhemar, e Cecília sempre a nos encantar.
ExcluirUm belo poema.
ResponderExcluirAbraços e uma feliz semana.
Minha cara amiga Sônia Brandão, Cecília sempre nos abençoa com seu poemas.
ExcluirE pra não cair na rotina,,,se arriscar,,,reinventar sempre...abraços de boa semana pra ti meu amigo...
ResponderExcluirMeu amigo Everson Russo, sempre reinventar com maestria, essa a nossa grande Cecília.
ExcluirLinda escolha meu amigo, um poema maravilhoso esse de Cecília Meireles.
ResponderExcluirTenha uma semana de muita paz.
Abraços.
Cecilia sempre maravilhosa minha cara Majoli
ExcluirCaramba! Cecília Meireles é sublime! Lindo de viver esse poema, suspirei fundo aqui, porque minha alma se encontra meio besta.
ResponderExcluirBeijo, Carlos querido.
Sublime e imortal, amiga.
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