SONETO DA FIDELIDADE
são Paulo , 1946
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Estoril, outubro de 1939
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Estoril, outubro de 1939
É isso: Vinícius, definitivo! Bjs Marli
ResponderExcluirSempre o grande poetinha imortal, obrigado Marli.
ExcluirPreciosa homenagem!
ResponderExcluirPoetinha eterno.
Beijos.
Preciosa visita, obrigado Teca.
ExcluirMuito lindo o soneto e a homenagem sempre merecida! abraços,tudo de bom,chica
ResponderExcluirObrigado Chica, seja sempre bem vinda.
Excluirdefinitivo mesmo!
ResponderExcluirbjs.Sol
Definitivo e imortal, obrigado Sol
ExcluirClaro, lindo demais...Carlos, abraços!
ResponderExcluirObrigado amiga Shirley. Forte abraço
ExcluirEsse poema é uma afronta aos Amorosamente Desfavorecidos, assim feito eu. Hahaha...
ResponderExcluirPoetinha, imortal.
Beijo, querido amigo.
Pois o poetinha é genial, saudações alvinegras
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