Com pedaços de mim eu monto um ser atônito.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia.
Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
A inércia é o meu ato principal.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Por pudor sou impuro.
Não preciso do fim para chegar.
De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra — Como um lápis numa península.
Do lugar onde estou já fui embora.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia.
Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
A inércia é o meu ato principal.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Por pudor sou impuro.
Não preciso do fim para chegar.
De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra — Como um lápis numa península.
Do lugar onde estou já fui embora.
Muito linda a poesia de Manoel Barros! abraços,ótima semana,chica
ResponderExcluirCau, Manoel é da minha cabeceira. Poetaço! Brinca com as despalavras... Um presente lê-lo aqui e agora.
ResponderExcluirBeijocas!
Conheço pouco de Manoel de Barros, mas adoro a sua escrita irreverente, como se estivesse sentado numa varanda, ao sabor do vento, proseando com os amigos.
ResponderExcluirAdoro o que ele diz.
Adorei a escolha.
Beijos, Carlos... E feliz dois mil e doze...
Texto novo pra mim!
ResponderExcluirMas amei... rsrs
Sempre é bom ler coisas novas!!
Beijokas pra ti!
Poderosa a poesia deste autor! Manoel de Barros vou guardar este nome. Você começa bem com a escolha. Abraço
ResponderExcluirescolha perfeita..
ResponderExcluiradorei..parabéns!
bjs.Sol
Grande homenagem a esse poeta de obras belíssimas que completou 95 anos no mês passado com grande lucidez. Tim... tim... que ele possa nos deliciar com seus versos por muitos anos ainda. Boa semana! Beijus,
ResponderExcluirGostei desta poesia.
ResponderExcluirAs palavras indicam o caminho.
São a força que vem de dentro de cada pessoa e chocam constantemente com uma forma de vida desta sociedade.
Um belo texto meu amigo...abraços de bom dia.
ResponderExcluirVocê nos presenteia com postagens maravilhosas, essa de Manoel de Barros,magnifica.
ResponderExcluirBrigadinha, viu?
É um prazer vir te ler.
Beijos meu amigo.
Nossa se eu fosse poeta, escreveria algo assim...
ResponderExcluirParece falar por mim. maravilhoso. Bjos achocolatados
Olá Carlos.
ResponderExcluirLindo o poeta que escolheu, adoro seus textos.
Beijinho.
Texto de extremo bom gosto, me identifiquei demais ! Adorei teu blog. Ja to seguindo!
ResponderExcluiraBraço !
Olá meu querido, vim te desejar um 2012 repleto de alegrias, com muita paz, saúde e grandes conquistas. Bjs gde meu lindo.
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