PATRIOTISMO?

C@urosa
(Imagem: Wordpress.com)
O pecado do homem mortal está na sua vontade de ser imortal, posto que é chama e chama é findável. Por que este ser tende a querer desafiar os desígnios de Deus-pai. Será a tristeza de achar-se um ser mortal? Será a vontade inconsciente de tornar-se imortal? Pequeno e mórbido desejo impossível.
O pecado do homem está cravado em sua alma e dele tenta se desvencilhar quando pretende ser imortal, a busca pela imortalidade, através dos séculos tem levado o ser humano a reconhecer sua ínfima condição de ser obscuro, ser vigilante, ser ignóbil, buscando desafiar Deus, e prematuramente tentar a caminho dos deuses, a imortalidade da carne. Seu eterno apego às coisas da matéria tem levado o homem a deslizes de consequências fatais para sua existência terrena.
Seu objetivo nefasto de tornar sua imagem corporal eterna tem levado o homem a cometer crimes inomináveis contra sua condição humana, a imortalidade da alma não está necessariamente no corpo vivo.
Este equívoco, provoca no homem momentos de estrema incoerência na sua trajetória de vida, o corpo como a casa primeira do ser deveria ser respeitado e resgatado, para ser vivido e entendido, sem ser dilacerado pela alma pequena de seres ávidos e, de momentos de poder eterno sobre a sua própria existência terrena.
A incerteza da vida tem levado o homem a se preocupar com a morte, não pensando que ela é o destino certo de quem vive, mas como uma fatalidade que espreita o homem na sua longa e árdua existência. Devemos encará-la como momento definitivo e inevitável da vida. Afinal somente uma coisa é definitivamente certa em nossa pobre, infeliz e sofrida existência terrena - a morte.
Fim
C@urosa
"Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for"
Ideologia? Será que eu preciso de uma para viver?Num país onde impera a injustiça e a desonestidade. Num país em que milhões morrem sem saúde digna. Num país sem saneamento básico. Num país onde as crianças adoecem e morrem porque não são vacinas. Num país onde legislativo, executivo e judiciário estão contaminados pela corrupção desenfreada.Num país de corruptos oficiais.Num país com uma educação caótica e milhares de analfabetos funcionais.
Ideologia? Será que eu preciso de uma para viver?Num mundo onde prevalece os interesses do capitalismo selvagem.Num mundo onde se mata e se morre em nome da paz.Num mundo onde a vida vale cada vez menos.Num mundo onde o ricos poluem e os pobres morrem de fome.Num mundo onde as riquezas são para satisfazer os interesses mesquinhos de falsos líderes populistas.
Ideologia? Será que eu preciso de uma para viver?Eu quero é dignidade para meus irmãos, eu quero é paz e saúde, educação e justiça social, eu quero um mundo melhor. Ideologia. . . Salve Cazuza!!!
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
O corpo que nos carrega pelas fantásticas viagens imaginárias, dentro do real possível e impossível da nossa existência. Corpo viril que nos leva à realizações inimagináveis, esconde os segredo da podre vivência terrena. Corpo que nos transporta para o mais alto fervor na realização de nossas vontades carnais. E, miseravelmente, nos ajuda a transcender da alma e viver na pele os prazeres voluptuosos da carne. Prazerosamente, alcançar o gozo pueril da condição humana, da desprezível condição de um pequeno ser vivente que não consegue fugir da busca febril pelos prazeres mundanos da vida carnal e finita .
O meu nobre corpo mortal, carrega em todos os seus recônditos infindáveis, os pecados dos homens. Pecados terrenos, pueris e mundanos, porém, indispensáveis, irrecusáveis, inconfessáveis, imorais, inegáveis, inenarráveis e conscientes, ou talvez inconscientes, dentro da minha pobre condição de humano pecador.
“Alma
gemea de minha’lma…
flor de luz de minha vida….
Sublime estrela caída…
das belezas da amplidão
Quando eu errava no mundo…
triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração….
Vinhas na bênção das flores
Da divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!!!
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo meu amor!
Alma gémea de minha’lma,
Se eu te perder algum dia…
Serei tua escura agonia,
Da saudade nos seus véus…
Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus.”
– Emmanuel (psicografado por Chico Xavier)
Mulher, és força e energia,
Mulher, és ternura, mansidão e magia,
Mulher, és plena de racional sabedoria,
Mulher, és alma, coração e alegria.
Mulher, és divina, mãe amorosa.
C@urosa
A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.
Immanuel Kant
C@urosa
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Um dia ameno de outono, um dia de frescor, sinal de paz, um dia para comemorar a vida, um dia para levantar as mãos para o céu, um dia par...