terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014 de paz e harmonia!











UM ANO NOVO DE MUITA PAZ E HARMONIA, QUE O ANO DE 2014 SEJA COBERTO DE ALEGRIAS E REALIZAÇÕES, É O QUE DESEJO PARA TODOS OS AMIGOS E AMIGAS, FORTE ABRAÇO.
C@rlos Rosa

terça-feira, 24 de dezembro de 2013


FELIZ NATAL, MUITA PAZ E HARMONIA PARA TODOS OS AMIGOS E AMIGAS. FORTE ABRAÇO.
C@rlos Rosa








terça-feira, 26 de novembro de 2013

Jeremy Irons investiga passado de escritor em "Trem Noturno Para Lisboa"

"O ator britânico Jeremy Irons vive um professor universitário que investiga o passado de um escritor em "Trem Noturno Para Lisboa", novo filme do diretor Bille August ("A Casa dos Espíritos").
No longa, o professor suíço de línguas clássicas Raimund Gregorius (Irons) deixa o emprego e viaja para Lisboa na esperança de descobrir o paradeiro de um escritor, um médico e um poeta que lutaram contra a ditadura de Salazar em Portugal.
O elenco conta também com Mélanie Laurent, Bruno Ganz e Christopher Lee."
fonte: site uol


TREM NOTURNO PARA LISBOA


Fenômeno editorial na Alemanha — onde ultrapassou a marca de dois milhões e meio de exemplares vendidos e ficou anos nas listas dos principais veículos —, TREM NOTURNO PARA LISBOA extrapolou as fronteiras da literatura. Terceiro romance de Pascal Mercier, na verdade o professor de filosofia Peter Bieri, ganhou ares de expressão idiomá;tica, usada para designar mudanças de vida. Mercier cria um personagem emblemá;tico, o português Amadeu do Prado. Herói literá;rio com o único objetivo de retratar seu criador. Invenção tão perfeita, que, nos últimos anos, muitos estrangeiros se deslocam para terras lusitanas em busca do escritor fictício. Tudo começa numa manhã chuvosa, quando Raimundo Gregorius, um homem culto, professor de línguas clá;ssicas, impede que uma mulher se jogue de uma ponte em Berna. O professor se encanta com os sons do balbucio incoerente da suicida. Ao questionar que língua é aquela, fica sabendo se tratar do português. Hipnotizado pela musicalidade do idioma, acaba por comprar um livro do autor português Amadeu Iná;cio de Almeida Prado, intitulado Um ourives das palavras. Uma reflexão sobre as múltiplas experiências da vida: solidão, finitude e morte, amizade, amor e lealdade. Fascinado por Prado, Gregorius tenta compreender o misterioso escritor, um médico que morreu 30 anos antes. A obsessão o faz largar sua rotina bem organizada e pegar o trem noturno para Lisboa. Numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio. Ao longo das investigações que o levam pelas vielas da capital portuguesa, ele encontra pessoas que conheceram Prado. E constrói a imagem de um médico e poeta admirá;vel, que lutou contra Salazar. Gozou de enorme popularidade até salvar a vida de um oficial da polícia secreta. Depois disso, as pessoas que o veneravam passaram a evitá;-lo. Na tentativa de se redimir, trabalhou para a oposição clandestina. Gregorius se descobre antítese de Prado, um homem inquieto, capaz de desafiar os pontos de vista ortodoxos. Agora, através de sua influência póstuma, o prudente professor é impulsionado a mudar. Mas o que significa conhecer outra pessoa, compreender outra vida? O que significa para o conhecimento de nós mesmos? É; possível fugir da rotina? Este romance é uma epopeia multifacetada de uma viagem através da Europa e do nosso pensar e sentir.
Fonte: Editora Record

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Reflexão do dia

Liberdade com responsabilidade, eis a questão!




"Qual é o desafio que se dirige ao ser humano? É o cuidado reponsável de buscar o equilíbrio construído conscientemente e fazer desta busca um propósito, uma atitude de base e até um projeto político. Portador de consciência e de liberdade, o ser humano possui esta missão, que o distingue dos demais seres. Só ele pode ser um ser ético, um ser que cuida de si e que se responsabiliza pela comunidade de vida"

Leonardo Boff.





sexta-feira, 25 de outubro de 2013

No campo dos sonhos de "Libra" ou A educação iludida.







Nos campos dos sonhos de "Libra". Não é isso que vai "salvar a educação brasileira"

Um texto para reflexão urgente de quem se preocupa com a Educação no Brasil.
c@rlos Rosa 

"Não sei se a educação poderá sofrer a revolução evocada, porque ainda não pensamos a etapa preliminar: que educação queremos? Os professores, as instituições, maltratados por salários humilhantes, condições indignas, manipulados politicamente até a medula, simplesmente não podem depender da extração do fundo do poço"
Paulo Rosenbaum - médico e escritor


CAMPO DOS SONHOS

Paulo Rosenbaum - médico e escritor

"Não se trata de Libra, petróleo ou leilão. Nada de apanhador no campo de centeio. Até quando teremos que aturar discursos políticos ufanistas e autorreferentes? Opiniões autocentradas se transformaram na terceira via do totalitarismo. Confunde-se “uma pessoa, um voto” com “uma pessoa, autoridade sobre todos os assuntos”. Por outro lado, temos uma sociedade voltada e regida por especialistas, gente que se esmera numa coisa só.

Na era da massificação é muito provável que estejamos vivendo o tempo onde nunca se entendeu tão superficialmente sobre tantas coisas. Ao mesmo tempo, nunca tantos dominaram tanto sobre tão poucos assuntos. O paradoxo não significa que não seja realidade. Essa é uma façanha com a marca registrada da pós-modernidade terminal. Isso é ou não desejável? Nada de sim ou não.

Aliás, ninguém ainda conseguiu vincular aos sonhos uma área submersa com megatoneladas de fósseis apodrecidos. Sonhar é uma atividade neurológica, experiência diária na qual estão envolvidos os núcleos cerebrais mais sofisticados quando o córtex atenua sua performance. Sonhar reserva mistérios desafiadores para as neurociências. Como as imagens adquirem tanta consistência? Como se processa o senso de realismo deste cinema interior? Muitos têm a sensação de que o sonho não termina mesmo quando passamos do sono à vigília. Quase 1/16 do nosso tempo existencial, essa é contabilidade onírica. É mais ou menos isso que passamos sonhando pela vida. Há até tradições que dizem que neste interregno o espírito provisoriamente desabita o corpo. Quando a respiração, as atividades metabólicas e a temperatura caírem é que tecemos esse enredo curioso. Os sonhos ainda ajudam a solucionar impasses e problemas que a capacidade lógica ordinária não consegue alcançar, segundo pesquisas recentes do neurocientista Robert Stickgold, da Universidade de Medicina de Harvard

Mas há um campo em que o sonho encontra barreira mais espessa, dificilmente superável: o domínio da realidade.

O princípio da realidade pode ser um intruso no campo dos sonhos — uma espécie de bolsa estraga-prazeres
O princípio da realidade pode ser um intruso no campo dos sonhos. Uma espécie de bolsa estraga-prazeres. Não é bem que a maioria de nossos políticos não sonhem. Estão ocupados nos vendendo uma versão edulcorada da fábula. Como aprender a confiar em quem tergiversa?Qual mágica será necessária para que voltemos a crer no resgate da função dos governantes?

Nosso problema, portanto, não é ceticismo. O problema é que somos ingênuos de véspera, e mesmo assim continuamos a acreditar. Sempre uma nova véspera renasce na manhã seguinte. Muito provavelmente, mecanismo de adaptação. Em mais uma lance espetacular da evolução, ela nos faz acordar com fé.

Não sei se a educação poderá sofrer a revolução evocada, porque ainda não pensamos a etapa preliminar: que educação queremos? Os professores, as instituições, maltratados por salários humilhantes, condições indignas, manipulados politicamente até a medula, simplesmente não podem depender da extração do fundo do poço.

Podemos ensinar até em condições precárias, enfrentar mazelas subumanas. Possível até esquecer que vivemos num mundo em que temos contas a pagar. Dar suporte aos filhos de famílias disfuncionais para exercer um papel que extrapola totalmente a função. Mas há limites para a automotivação e o altruísmo. Não podemos mais servir a uma causa que deforma o dever de ensinar. Muito menos em uma estrutura arcaica que nos coage a compactuar com a estupidez. Há ou não uma emergência? Podemos esperar que o óleo e derivados mantenham o valor em algum futuro distante? Ou merecemos mudar o estado das coisas com o que já temos?

Escolho o agora. O futuro já passou."

fonte: JBonline

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O petróleo não é mais nosso...








Estão roubando o nosso petróleo, venderam barato e no final das contas não vai sobrar nada para a Educação, mais uma mentira do governo, lamentável! Vender o patrimônio de Brasil devia ser crime de alta traição.
c@rlos Rosa 



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As lições de Libra

Mauro Santayana

A mobilização de várias organizações, e a greve dos petroleiros, com a apresentação de dezenas de ações na justiça, não conseguiu impedir que o Leilão de Libra fosse realizado, ontem, com a vitória de duas estatais chinesas, duas multinacionais européias, e participação, em 40%, da Petrobras.

Obviamente, do ponto de vista do interesse nacional, o ideal seria que o negócio tivesse ficado totalmente com a Petrobras, ou melhor, com outra empresa, 100% estatal e brasileira (a PPSA não tem estrutura de produção própria) encarregada de operar exclusivamente essas reservas.

Não podemos esquecer que a Petrobras – por obra e arte sabe-se muito bem de quem - não é mais uma empresa totalmente nacional. Os manifestantes que enfrentaram a polícia, nas ruas do Rio de Janeiro, ontem, estavam – infelizmente - e muitos nem sabem disso, defendendo não a Petrobras do “petróleo é nosso”, mas uma empresa que pertence, em mais de 40%, a capitais privados nacionais e estrangeiros, que irão lucrar, e muito, com o petróleo de Libra nos próximos anos.

De qualquer forma, a lei de partilha, da forma como foi aprovada, praticamente impedia que a Petrobras ficasse com 100% do negócio. Além disso, institucionalmente, a empresa tem sido sistematicamente sabotada, nos últimos anos, pelo lobby internacional do petróleo. E cometeram-se, no Brasil, diversos equívocos que a enfraqueceram empresarialmente, o mais grave deles, o incentivo dado à venda de automóveis, sem que se tivesse assegurado, primeiro, fontes alternativas – e, sobretudo nacionais – de combustível.

A questão geopolítica é, também, bastante delicada. O Brasil lançou-se, com determinação e talento, à pesquisa de petróleo na zona de projeção de nosso território no Atlântico Sul, antes de estar militarmente preparado para defendê-la.

O embate entre certos segmentos da reserva das Forças Armadas - principalmente aqueles que fazem lobby ou estão ligados a empresas de países ocidentais – e militares nacionalistas que propugnam que se busque tecnologia onde ela esteja disponível, como os BRICS, tem atrasado o efetivo rearme do país, que, embora necessário, deve ser conduzido com cautela, para não provocar nem atrair demasiadamente a atenção de nossos adversários.

O mundo está mudando, e o Brasil com ele. Seria ideal, se pudéssemos simplesmente virar as costas para os países ocidentais - que sempre exploraram nossas riquezas e tudo fizeram para tolher nosso desenvolvimento - e nos integrarmos, de uma vez por todas, ao projeto BRICS, e a países como a China e a Índia, que estarão entre os maiores mercados do mundo nas próximas décadas.

Esse movimento de aproximação com os maiores países emergentes – lógico e inevitável, do ponto de vista histórico – terá que ser feito, no entanto, de forma paulatina e ponderada. Parte da sociedade ainda acredita – por ingenuidade, interesse próprio ou falta de brio, mesmo – que para sermos prósperos e felizes basta integrarmo-nos e sujeitarmo-nos plenamente à Europa e aos Estados Unidos. E que temos que abandonar toda veleidade de assumir um papel de importância no contexto geopolítico global, mesmo sendo a sexta maior economia e o quinto maior país do mundo em território e população.

É essa contradição e esse embate, que vivemos hoje, em vários aspectos da vida nacional, incluindo a defesa e a exploração de petróleo. É preciso explorar o petróleo do pré-sal e nos armar, para, se preciso for, defendê-lo. Mas, nos dois casos, não podemos esperar para fazê-lo nas condições ideais.

O resultado do Leilão de Libra reflete, estrategicamente, essa aparente contradição geopolítica. Mesmo que esse quadro não tenha sido ponderado para efeito da negociação, ele sugere que se buscou uma solução feita, na medida, para agradar a gregos e troianos. Sem deixar de mandar um recado aos norte-americanos.

Independente da questão de capital e de tecnologia – a da Petrobras é superior à dos outros participantes do consórcio – poderíamos dizer que:

Os chineses entraram porque, como membros do BRICS, e parceiros antigos em outros projetos estratégicos, como o CBERS, não poderiam ficar de fora.

Os franceses foram contemplados porque são também parceiros estratégicos, no caso, na área bélica, por meio do PROSUB, na construção de nossos submarinos convencionais e atômico.

Os anglo-holandeses da Shell – mais os ingleses que os holandeses – entraram não só para reforçar a postura de que o Brasil não estava fechando as portas ao “ocidente”, mas também para tapar a boca de quem, no país e no exterior, dizia que o leilão estaria fadado ao fracasso devido à ausência de capital privado.

O lobby internacional do petróleo, no entanto, não descansa. Antes e depois do resultado do leilão, já podia ser lido em dezenas de jornais, do Brasil e do exterior, que o modelo de partilha, do jeito que está, é insustentável e terá que ser mudado.

Apesar da declaração do Ministro de Minas e Energia de que o governo não pretende alterar nada – e da defesa dos resultados do leilão feita pela Presidente da República na televisão – já se fala na pele do urso e as favas se dão por contadas.

Os argumentos são de que não houve concorrência – interessante, será que o “mercado” pretendia que o governo ficasse com mais petróleo do que ficou? – que a Petrobras não tem escala para assumir os poços que serão licitados no futuro – uma “consultoria” estrangeira disse que a Petrobras já está com “as mãos cheias” com Libra, e as exigências de conteúdo local.

Isso tudo quer dizer o seguinte: a guerra pelo petróleo brasileiro não acaba com o leilão de Libra. Ela está apenas começando, e vai ficar cada vez pior. Já que não podemos ter o ideal, fiquemos com o possível. Os desafios para a Petrobras, daqui pra frente, serão tremendos, tanto do ponto de vista institucional, quanto do operacional, na formação e contratação de mão de obra, no gerenciamento de projetos, no endividamento, no conteúdo nacional.

É hora de cerrar fileiras em torno daquela que é – com todos os seus problemas - a nossa maior empresa de petróleo.

A sorte está lançada. A partir de agora, os adversários do Brasil, e da Petrobras, vão fazer de tudo para que ela se dê mal no pré-sal.

fonte: JBonline

O livro não tem substituto...ele é eterno


sábado, 19 de outubro de 2013

Vinicius de Moraes, definitivo!


SONETO DA FIDELIDADE

são Paulo , 1946

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Estoril, outubro de 1939

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SÉRIES DA TV

SERIE: BONANZA




 Como tudo Começou: 
 No dia 12 de setembro de 1959, (este mês se completa exatamente 49 anos) no canal NBC da tv americana, estreava uma série que mudaria completamente o conceito das anteriores e do aspecto da televisão.
Hoss, Adam, Ben e Little Joe
 As inovações começaram pelo fato de ser o primeiro seriado de faroeste exibido a cores, ou seja, o comércio da tv colorida aumentou drasticamente. No ano se passavam diversas séries do mesmo estilo, tal como, de estilos diferentes (levando em conta que o forte da tv americana sempre foi de exibir seriados a maior parte do tempo). Mas o que impressionou os telespectadores americanos, foi a trama da história, David Dortort, o criador da série e recentemente falecido neste mês (05/09/2010), pensou em um drama familiar, um pai viuvo e três filhos de mulheres diferentes.
 Os americanos fascinados pela família tradicional, tiveram a principio um choque, pois pelo enredo comentado nas notícias, dava-se a entender que era algo completamente fora do padrão familiar, mas depois que começou a passar Bonanza na tv, se veio a grande surpresa, que foi o fato dos quatro personagens, mesmo cada um de uma mãe, e um pai viúvo formarem uma sólida e padronizada família.

 HISTORIA:

 Conta a Saga da família Cartwright, começada pelo patriarca, Ben Cartwright. que com muita luta constrói um "império" ,uma grande parte de terras situada no estado de Nevada, nada mais nada menos nomeada de Ponderosa, ou melhor o famoso "Rancho Ponderosa". Lá vivem Ben Cartwright e seus três filhos: Adam, Hoss e Little Joe. Fora as centenas de funcionários que trabalham na fazenda, mas tem um em especial que cozinha para a família que é Hop Sing.

Little Joe, Hoss, Ben e Adam
 PERSONAGENS:


 Ben Cartwright (Lorne Greene)



 Um pai, respeitado, por todos da cidade vizinha do rancho, Virginia City. Casou-se três vezes, no primeiro casamento teve Adam Cartwright. Nesta época ele passa por momentos difíceis, sua mulher morreu e levou o sonho de fazer fortuna e conseguiu. Logo após teve Eric Cartwright, com outra esposa, e por fim com outra esposa teve Joseph Cartwright. Ben é uma pessoa sábia, um grande chefe de família, que lidera os três filhos com valores. Um cavalheiro e honesto homem.Sempre com seu cavalo bege.







Adam Cartwright (Pernell Roberts)




 Como filho mais, velho, ele é o cabeça da turma, é o que esta com seus livros, e que leva mais a sério as diversas situações que eles enfrentam, fiel escudeiro do pai. E como primogênito, leva a imagem de segundo em comando, colocando seus conceitos e valores acima de tudo, Quase sempre de preto, mostrando sua autoridade. Adam seria a parte racional de Ben.








Eric Cartwright (Dan Blocker)



  Mais conhecido como Hoss (alguem alegre), é um sujeito "bonachão", gordo, engraçado, emotivo. E que se envolve pelas causas de todo mundo que aparece, tanto que muitas vezes é feito de bobo da história.
Muito sensível, e sempre com seu chapeu longo e alto na cabeça. Hoss seria a parte emocional ( o coração) de Ben.







Joseph Cartwright (Michael Landon)



 Conhecido como Little Joe, o caçula, o aventureiro, o destemido e descobridor, como uma criança na família, ele é quem agita a casa com toda sua mocidade e  irreverência, se metendo na maior com problemas relacionado as paqueras.
Sempre com seu fiel cavalo malhado. Little Joe seria a parte desbravadora de Ben.







Hop Sing
 Hop Sing (Victor Sen Yung)

  Chinês, mordomo da casa, e um cozinheiro de mão cheia, atrapalhado,
meio desligado aos problemas em sua volta, e as vezes curiosamente
apareciam seus parentes chineses, muitas vezes trazendo mais
problemas ou então, para ajudar, quando se tratava de algum
caso chinês.


 TRAMAS:

  As histórias, se passavam ou no próprio rancho, ou em Virginia City, ou então em outras regiões que os  Cartwright´s viajavam. O criador e produtor David Dortort mantinha o padrão de agregar valores morais a cada episódio, em dramas da vida, e as vezes intercalava episódios cômicos, que na maioria das vezes se passavam com Hoss. Fora os romances que se passavam em alguns episódios envolvendo os quatro protagonistas.
 Em 1965 na sexta temporada de Bonanza, o ator Pernell Roberts (Adam) deixa a série. Considerado nos bastidores da série como o "encrenqueiro de Ponderosa", ele consegue se desprender do contrato e por fim deixar a série, algo que ele já queria ter feito antes, pois sempre achava algum defeito ou no seu personagem ou nas histórias, que tomava parte. Com a saída de Adam, o trio Ben, Joe e Hoss, ficaram ainda mais unificados, e outrospersonagens entraram no elenco:
Ben e seu novo filho Jamie Hunter

      Candy (David Canary) Foi introduzido como capataz de Ponderosa, que permaneceu ate a décima segunda temporada. Com sua saída os Cartwright´s adotaram Jamie Hunter (Mitch Vogel), um órfão alegre e cheio de vitalidade, atraindo um público mais jovem ao seriado.


       Jamie deu uma nova cara a família, Ben fez tal como com seus
filhos biológicos, agregando valores e ensinamentos de amor, gratidão e compaixão. Como descrevi cada um de seus filhos, sendo Adam (cabeça), Hoss (Coração) e Little Joe (Juventude), seu novo filho veio como A Esperança, que nunca se apagou, mas se reacendeu com a vinda do garoto.



O FIM:

 Mesmo com a saída de Adam a audiência da série não caiu, continuou perdurando por anos, só começou a preocupar por meados da década de 70, ate que o coração que Bonanza nos deixou, Dan Blocker (Hoss)Morreu repentinamente no dia 13 de maio de 1972, vítima de insuficiência respiratória e ataque cardíaco, aos 43 anos de idade, justamente no intervalo entre as temporadas 13 e 14.
 A morte de Blocker foi como um golpe de misericórdia, parecia que algo fora retirado da alma do seriado. A audiência continuava a despencar e em janeiro de 1973, foi finalmente cancelada. Bonanza teve 14 temporadas, 431 episódios e é até hoje considerado a segunda maior série de teve no gênero faroeste, perdendo somente para o seriado Gunsmoke, com 635 episódios em 20 temporadas.

ABERTURA: 

  

Curiosidades:

-No Brasil, o seriado começou a ser apresentado em 1963, aos sábados, às 20:55 hs, na extinta TV Tupi, onde se firmou como um dos seriados de maior sucesso da época.
-Foram feitos os seguintes filmes baseados em Bonanza: Bonanza: The Next Generation(1988), Bonanza: The Return (1993) e Bonanza: Under Attack (1995). Em 2001 foi feita a prequela Ponderosa, dirigida por Kevin James Dobson e filmada na Austrália. Nenhum dos filmes tiveram a participação dos protagonistas, telefilmes considerados obsoletos.
-Victor Sen Young  morreu pobre e sozinho aos 65 anos, devido a um vazamento de gás do fogão de seu apartamento alugado.
-Aqui no Brasil foi dublado pelo estudio de grande relevância AIC/SP.
-Michael, Lorne e Dan eram grandes amigos dentro e fora da série, chegando ate a investirem em negócios juntos.   
-O Ator Pernell Roberts durante a série ja usava uma peruquinha, pois já era calvo. 
-A inesquecível música de abertura da série composta por Jay Livington e Ray Evan, fazendo assim a abertura da série, ficar na memória dos anais da tv.

LEGADO:


 A série Bonanza continua viva até hoje, cada vez mais agregando novos fãs, e atingindo ainda produtos com a sua marca, uma série como essa viverá por muitos anos, pois esta 
colocada na prateleira da memória cult de todos os tempos.

(FONTE: BLOG cineconhecimento.blogspot.com)


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aos meus mestres

Aos mestres com carinho


Aos meus mestres,
com carinho agradeço
terem me ensinado a ensinar.
Aos meus mestres agradeço:
Pelo sacrifício diário,
pela dedicação exclusiva,
pela paciência  infinita,
pela presença marcante,
pela  pesquisa constante,
pela busca do saber.
Aos mestres, com carinho
agradeço.
CARLOS AUGUSTO ROSA

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Vale a leitura.


 

                Competição e extinção
Paulo Rosenbaum - médico e escritor

Não é só pelo aumento estatístico das taxas de suicídios verificados no mundo, especialmente depois da crise econômica de 2008 — segundo estudo publicado recentemente no British Medical Journal, 5 mil pessoas a mais do que o esperado tiraram a própria vida em 2009 — nem pelos crescentes aumentos dos índices de violência urbana e  doméstica, mas pela natureza cada vez mais corrente e vulgar com que o trágico nos rodeia. O aumento da velocidade das informações é apenas um fator na perigosa estrada inacabada.   
A frieza com que a ciência trata os números não decorre de uma crueldade especial da estatística e da matemática mas da necessidade de não se pensar aspectos incompreensíveis da realidade, pelo menos tentar explicitá-los à nossa própria percepção.
Especialistas se dividem na análise destes fenômenos. A maioria avalia que se trata de um contexto específico que gera e mistura elementos de pressão social com a tendência cada vez mais forte de replicar uma coletividade com comportamentos individualistas e competitivos  — o sustentáculo de nossa organização cultural — e que a hipersegmentação social criaria nos grandes centros urbanos ilhas de isolamento e penínsulas de insatisfação. Mas será mesmo a solidão o elemento determinante? Pode haver solidão quando se está com outros,  nos compartilhamentos, e pode haver diálogo mesmo quando não temos alguém por perto.

O psicanalista Joel Birman publicou contundente artigo no jornal O Estado de S. Paulo abrindo boa discussão sobre a relação entre os estados depressivos e a performance das sociedades no contexto do fim da pós-modernidade. O que criamos foi uma corrida extravagante e insana. Um cotidiano que privilegia o consumo e enaltece a busca da distração como categoria de sucesso, e portanto significando que aí está o “bem viver”. Frustrados, com a impossibilidade de uma ou ambas dessas premissas nirvânicas, nos restaria o ostracismo das ilhas de posse e o exílio da bem-aventurança do entretenimento. O resultado nos faz mergulhar, todos, em uma espécie de abismo de difícil nomeação. Nele, a tônica essencial, e portanto a única saída, é a medicalização da subjetividade ou recorrer à resignação extemporânea que nos torne aptos a estornar as mazelas no fim do dia. Busca-se tratamento para infelicidade e angústia quando alguma enfermidade está na crise de sentido.  O sofrimento é uma trinca interna, e é ela que responde pela ilusão de que a extinção é preferível à vida. E a pulsão de morte, ardilosa, pode funcionar ao modo de epidemia, infelizmente.
Os tratamentos podem ou não funcionar, e a resignação alcança, no máximo, fazermos encarar a existência miúda como um bônus de consolação por nossa inépcia difusa. O preço por nossa má inoperância em gerar renda, status e lazer é não poder ter uma vida com significado. Isso significa não ter amigos, não poder contar com eles, pois tudo indicaria que aqueles que existem, provavelmente, não seriam confiáveis. Esta crise nas relações poderia estar diretamente relacionada com a sensação de que dar cabo da própria vida seria medida eficiente para reduzir a tensão a zero conforme a hipótese de Canguilhen. Inútil dizer que isso não é eficiência. Enquanto isso, janelas, venenos, armas brancas e de fogo vivem sendo usados como instrumentos para as últimas deliberações de uma pessoa.
A busca por uma sociedade que faça sentido é a busca mesma do sujeito que se enxergue, o que faz, com quem faz e para que faz. É abandonar os manuais, escancarar as teorias da vida e orientar-se pela totalidade de sintomas e sinais de nosso desejos e aspirações, integradores de nossos sonhos, que guiam nossa intuição e coração. Talvez não haja nenhuma saída fácil para quem acha que nada mais faz sentido. Apenas fazê-los saber que não há fim do mundo, enquanto ele puder contar consigo e, portanto, gente para conversar. 
(fonte: JBonline)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

POEMA DA TARDE



                                                                 NOVAMENTE

"Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que magoa o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca o tempo me passeia

Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil no pólo sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul

A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta"

Fred Martins/Alexandre Lemos

  Um dia ameno de outono, um dia de frescor, sinal de paz, um dia para comemorar a vida, um dia para levantar as mãos para o céu, um dia par...