terça-feira, 30 de agosto de 2011

HUMOR NA GRANDE REDE






No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

- Quantos rins nós temos?

- Quatro! Responde o aluno.

- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer
em tripudiar sobre os erros dos alunos.

- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o
professor a seu auxiliar.

- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era
Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair
da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha
um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.



sábado, 27 de agosto de 2011

"Pedido"



O que te peço:

uma moeda contra o vazio do coração,
sem cara nem coroa, valendo apenas
a brancura do teu corpo;

um laço nos cabelos, a prender
o fruto da tua alma que amadurece
nos meus olhos;

o murmúrio que esqueceste,
uma noite, num fundo de almofada,
e ainda voa na minha memória.



Nuno Júdice

(imagem:  Wikipedia - pintura de Edgar Degas)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os corpos se entendem?


ARTE DE AMAR


Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não
.
Manuel Bandeira


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BOM HUMOR NA REDE






sexta-feira, 12 de agosto de 2011

IMAGEM FANTÁSTICA


A serra da minha terra,
a serra de minha vida,
maciça onda verde,
maciça onda viva,
 eterna na minha vida.
Serra da minha terra querida!
Carlos Rosa


segunda-feira, 8 de agosto de 2011



No descomeço era o verbo

No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá, onde a criança diz:
eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
Funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta,
que é a voz
De fazer nascimentos -
O verbo tem que pegar delírio.

Manoel de Barros

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Música de qualidade para vossos ouvidos.


A solidão é fera a solidão devora
É amiga das horas prima irmã do tempo
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração
Solidão
A solidão dos astros
A solidão da lua
A solidão da noite
A solidão da rua


Alceu Valença

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sozinho!
Preencho o vazio na alma
respirando a névoa fria,
e me contento, admirando
a ação do tempo,
na esperança
da ardente manhã.
Que o sol traga energia,
vida e alegria
ao coração dos homens.

Carlos Rosa




  Um dia ameno de outono, um dia de frescor, sinal de paz, um dia para comemorar a vida, um dia para levantar as mãos para o céu, um dia par...