
No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá, onde a criança diz:
eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
Funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta,
que é a voz
De fazer nascimentos -
O verbo tem que pegar delírio.
Manoel de Barros
Bom estar aqui Carlos, sentindo o gostinho perene da sua poesia... Bjs.
ResponderExcluirIsto é maravilhoso!! A criança é pura no seu sentir e delirar nesse sentido é sublime!! Boa semana! Beijus,
ResponderExcluirOlá amigo
ResponderExcluirQuando mais delirante é o verso, mais expressa a alma do poeta. Gostei.
Abração
A criança é a verbalização do amor divino, somente, depois de cair na mão do homem, ela se significa por outros verbos. Abçs
ResponderExcluirLinda poesia trouxeste ! abração,chica
ResponderExcluirOlá, Carlos!
ResponderExcluirAs palavras ganham vida pela mão de quem as escreve, e nas mãos dum poeta elas são o que o poeta quiser.
Abraço amigo.
Vitor
A criança é pura e os verbos em si funcionam em todos os tempos menos no passado. A criança pinta o verbo de acordo com o seu sentir. Beijos com carinho
ResponderExcluirPassando apenas para desejar uma boa semana ... o último post que vi você parecia tristinho. Bjão e fique com Deus.
ResponderExcluirMeu querido sempre arrumando uma forma de poetizar.
ResponderExcluir(...)
Olá Carlos.
ResponderExcluirÉ um belo poema.
Vim te deixar um beijinho.
Feliz dia dos pais amigo.
Beijinho