O Rei Mané, se foi no dia vinte de janeiro do ano de mil novecentos e oitenta e três, deixou o mundo do futebol mais triste. Ficamos com as imagens de seus dribles e jogadas geniais. Abaixo, uma pequena homenagem do menino que teve o privilégio de ter como ídolo o grande Mané Garrincha.
No ano de mil novecentos e sessenta e dois, o menino sonhou que voava pelo campos do Chile, tabelando ao lado do “anjo” Mané e fazia um gol para o Brasil. Com oito anos o menino não entendia ainda as coisas do futebol, mas sonhava com a camisa amarela, e com o “anjo” Mané.
O tempo passou, o menino cresceu, os sonhos são raros, mas a paixão permanece. Paixão pelo fantástico futebol brasileiro, paixão pela camisa amarela da seleção brasileira, paixão pelo “anjo” Mané que transformou-se em ídolo eterno, paixão pelo Botafogo, o time imbatível do “anjo Mané nos anos sessenta.
O “Rei” Mané tombou derrotado pela vida, o Botafogo passou por maus momentos, a seleção foi derrotada, perdeu títulos. Apesar de tudo, a paixão pelo futebol é eterna, está cravada na alma do menino do Brasil. Ela não pode morrer, o que será dos outros meninos, se não lhes for permitido sonhar e apaixona-se pela amarelinha, tão amada pelo mestre Zagalo.
O futebol brasileiro vive um outro momento, a realidade dos nossos clube não é das melhores, a seleção brasileira se transformou numa empresa manipulada por maqueteiros comandados pelo Ricardo Teixeira, os nossos craques estão sendo exportados para outro países ainda meninos, seduzidos pelo poder do euro e da fama, induzidos por alguns empresários que só pensam em ganhar dinheiro.
Porém tudo isso não deve ser motivo para apagar a chama da paixão, que enfeitiça a alma dos brasileiros pelo futebol. Devemos preservar a memória dos nosso ídolos , reavivar o grandes momentos do futebol brasileiro, e acreditar que os meninos do Brasil continuarão sonhando e que voarão leves e soltos, tabelando com o “Rei Mané" pelos gramados do mundo.
Carlos Rosa
esse foi realmente Rei. Apesar de uma história de vida complicada, sempre será lembrado como o maior.
ResponderExcluirGrande abraço
Garrincha é nossa distração, com futebol de beleza.
ResponderExcluirSereno é fascinação, é garra, é ginga e destreza.
Humilde tão chapliniano, Quixotesco e tão divinal.
Futebol sem nenhum engano, num jogo jogado ideal.
(net)
Belíssima homenagem você faz aqui. Parabéns! Abraço
PS: Lançaram um linda retro em homenagem a ele antes tarde do que nunca. Deveria ter uma edição todos os anos.
maravilha de blog!!! parabens!!
ResponderExcluirOlá, Carlos!
ResponderExcluirMandou muito bem, Garrincha será sempre Garrincha - mesmo com os pesares!
Abçs!
Rike.
verdade amigo, é bom lembrar
ResponderExcluirde nossos ídolos.
isso me faz perceber que as idas e vindas de jogadores brasileiros não deixe o futebolbrasil gelado como o dos europeus.
bela postagens meu amigo.
abraço.
É sempre bom lermos sobre paixões e sonhos, sobre criança que sonhou, que cresceu, e eu lembra dos momentos com carinho.
ResponderExcluirabraço.
É pena ter se enveredado por caminhos tristes. mas que fou um rei isso foi.
ResponderExcluirbjos achocolatados
Balada nº 7 - Mané Garrincha
ResponderExcluirComposição: Alberto Luiz
Sua ilusão entra em campo no estádio vazio,
Uma torcida de sonhos aplaude talvez,
O velho atleta recorda as jogadas felizes,
Mata a saudade no peito driblando a emoção.
Hoje outros craques repetem as suas jogadas,
Ainda na rede balança seu último gol,
Mas pela vida impedido parou,
E para sempre o jogo acabou,
Suas pernas cansadas correram pro nada,
E o time do tempo ganhou.
Cadê você, cadê você, você passou,
O que era doce, o que não era se acabou,
Cadê você, cadê você, você passou,
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado,
Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado,
No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração,
Que as jornadas da vida, são bolas de sonho.
Que o craque do tempo chutou.
Cadê você, cadê você, você passou,
O que era doce, o que não era se acabou,
Cadê você, cadê você, você passou,
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
Bjs Carlos.
Que bacana ler isso aqui. Garricha é pra mim a verdadeira essência do futebol a que se denominou arte, mas que era simplesmente futebol, o genuíno, o que encantava. Adoro ler suas histórias folclóricas, adoro ler sobre o que fez pelo Botafogo e pelo Brasil. A copa do Chile foi dele, sem discussão.
ResponderExcluirAmo esse inquieto cara, porra louca, marginal da vida certinha que alguem achou de rotular.
Adorei!
Beijos, Carlos.
Querido amigo,
ResponderExcluirUma homenagem merecida e que emociona. Garrincha foi a expressão máxima de um tempo de ouro do futebol. Tempos que não voltam mais. Garrincha jogava por amor ao futebol.
"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."
Carlos Drummond de Andrade
Beijos er bom fim de semana, amigo.
Justa e linda homenagem a este homem que deu tantas alegrias ao Brasil, mas que infelizmente viveu tão pouco.
ResponderExcluirAbraços
Todo botafoguense é gente boa! (rs*) E fã do Mané Garrincha, quem não é? Só não é quem não conhece o futebol brasileiro! Bom fim de semana! Beijus,
ResponderExcluirgrande Garrincha...
ResponderExcluirbom final de semana à ti
abraços
Bonita história deste brasileiro q fez bonito com a bola nos pés!Orgulho de nosso país. Pra mim maior até q Pelé!Pena q não tinha juízo!
ResponderExcluirBeijos
Maria
Faça de teu viver uma magia...
ResponderExcluirOfereça sempre uma flor,
Não guarde no coração rancor.
Faça de tua Alma vazia
Um ser de grande esplendor...
Em teu coração, cultives o Amor!
(Poeta Dolandmay)
Feliz Domingo e beijos meus! M@ria
Garrincha,
ResponderExcluirO nome que ficou na história do futebol e na memória dos sonhadores!
Pérolas a Você!
Meu caro Carlos Rosa
ResponderExcluirDuas grandes e oportunas lembranças, o inexcedível Garrincha,menino passarinho,com seus dribles e jogadas chaplinianas,massacrado por sua ingenuidade e boa-fé, e o seu oposto macumaímaco, O Amigo da Onça, com suas trapaças e urdiduras. Ambos brasileiríssimos
Antonio Carloa A. Gama
Onde escrevi "macumaímico", leia-se, claro, "macunaímico"
ResponderExcluirGrande abraço
Oi Carlos,
ResponderExcluir62 é amigo, eu tinha cinco aninho,
Mas conheco a estória dessa figura. Maravilhosa!
Obrigada por mais detalhes desconhecidos.
Beijo
Sempre quis ler o que você diria sobre Garrincha... Aí está. Adorei, Super Cau. Ele foi gênio mesmo, inclusive naquela simplicidade desconcertante.
ResponderExcluirBeijocas!
Todos temos sonhos, mas alguns cabem melhor dentro do nosso coração, não é?
ResponderExcluirFique com Deus, menino Carlos Rosa.
Um abraço.