sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Neruda




Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.







7 comentários:

  1. Na singeleza do poema, um sem fim de emoções.

    BeijooO*

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  2. Texto mais belo de Neruda que já li ^^
    Simplesmente... perfeito!

    Beijos e Bom final de semana!

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  3. Olá, Caurosa
    É o segundo post que leio com Neruda abrilhantando o dia de hoje...
    Lindo demais!!!
    Esse florescer é o que nos dá vida e felicidade...
    Abraços fraternos de paz

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  4. Olá amigo,
    Vi seu comentário num blog amigo e resolvi lhe visitar. Cheguei, vi e gostei. Como vim para ficar, estou lhe seguindo.
    Gostei muito de seu post. Neruda é um de meus poetas preferidos e este poema que publicaste é muito, muito bonito!
    Gostaria de lhe convidar para conhecer meu blog.
    E se fores até lá, espero que gostes.
    Um grande abraço,
    Maria Paraguassu.

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  5. Wow!! Isso é divino!!
    Pois a vida deveria ser sempre regida pelo amor e ao som da poesia.
    Boa semana!

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  6. Signifique.
    Deixe na vida
    alguma coisa terna.
    Eterna.

    Patty Vicensotti

    Beijos perfumados e Bom dia! M@ria

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  7. Amigo,

    Poesia de Neruda fica aqui ecoando numa vontade eterna de fazer da palavra ponte.

    Abraço grande,

    Anna Amorim

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Meus amigos e amigas sejam sempre bem vindos, eu agradeço aos gentis e inteligentes comentários no meu humilde espaço de reflexão, expressão e comunicação. Espero o seu retorno. Um forte abraço.

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